Imagens em movimento

7a edição do FESTIVAL CINE FAVELA DE CINEMA




Criação: Patrícia Cividanes


Chegou a hora de conhecer a produção cinematográfica periférica realizada na América Latina.
Este é o objetivo da 7a edição do FESTIVAL CINE FAVELA DE CINEMA, traçar um panorama dos filmes que são produzidos por ONGs, Associações, Coletivos Artísticos e Produtores Periféricos e Independentes, em países latinos americanos.
Acreditamos ser uma oportunidade de integrar as periferias deste continente tão diverso, explorando novos olhares sobre problemas comuns e propondo reflexões por meio da Sétima Arte.
Não deixe de enviar o seu filme. O prazo vai até 31/08.
Outras informações - aqui.



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PROGRAMAÇÃO :

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Auditório da BCZM

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 28 DE MAIO, Segunda-feira

14H – Cidadão Cidadão Boilesen (1h e 32min), Direção Chaim Litewski,2009.
MESA: A Verdade e a Justiça pós-Ditadura Civil-Militar

19H – Hércules 56 (1h e 34 min), Direção Silvio Da-Rin, 2006.
MESA: Marcas da Repressão e Cidadania no exílio

:: 29 DE MAIO, Terça-feira

9H – Condor (1h e 46min), Direção: Roberto Mader, 2007.
MESA: A anistia política no Rio Grande do Norte
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UNIVERSIDADE POTIGUAR
Unidade 4 - Roberto Freire

:: 30 DE MAIO, Quarta-feira

16H – Condor (1h e 46min), Direção: Roberto Mader, 2007.
MESA: Anistia e Memória no Rio Grande do Norte

:: 31 DE MAIO, Quinta-feira

16H – Hércules 56 (1h e 34 min), Direção Silvio Da-Rin, 2006.
MESA: Ditadura Civil-Militar e Direitos Humanos
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INSTITUTO FEDERAL EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Campus Natal - Cidade Alta

:: 4 DE JUNHO, Segunda-feira
19H – Hércules 56 (1h e 34 min), Direção Silvio Da-Rin, 2006
MESA: O uso da imagem na memória da Ditadura Civil-Militar

5 DE JUNHO, Terça-feira
19H – Cidadão Cidadão Boilesen (1h e 32min), Direção Chaim Litewski, 2009
MESA: A Civilidade na Ditadura Militar

:: APOIO ::
Núcleo de Antropologia Visual - NAVIS UFRN





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A Associação Balafon foi fundada em 2004, sediada em Belo Horizonte, dirigida pelo eminente percussionista Djalma Correa e pela professora e pesquisadora Juliana Araújo e vem desenvolvendo projetos sobre a cultura brasileira, seu patrimônio e seus diálogos, dos sinos das Minas Gerais à sua Estrada Real, dos acervos da nossa música popular às manifestações cinematográficas que dialogam com as nossas.   


De maio a julho de 2012, sete capitais brasileiras terão a oportunidade de assistir a uma retrospectiva integral da obra do cineasta Pierre Perrault. Esse imenso documentarista, da grandeza de Dziga Vertov, de Robert Flaherty ou de Jean Rouch, é praticamente desconhecido no Brasil. Alguns de seus filmes mais célebres, como a trilogia da Île-aux-Coudres com Pour la suite du monde (1963), foram exibidos em raras ocasiões. No entanto, sua rica obra, de onze longas-metragens e uma vintena de curtas e médias-metragens, sempre despertou a curiosidade e o interesse dos especialistas do cinema documentário e dos cineastas. 


A retrospectiva oferece ao público brasileiro a ocasião excepcional de descobrir todos os filmes de Pierre Perrault legendados em língua portuguesa. Eles serão apresentados em ciclos temáticos e reagrupados em cerca de 20 sessões: a trilogia fundadora da Île-aux-Coudres, a buca da identidade coletiva, o ciclo de Abitibi, o homem e a natureza, o rio Saint-Laurent, a série Aupays de Neufve France, e ainda alguns filmes sobre Pierre Perrault. Acompanhando a mostra, haverá um colóquio internacional que reunirá cerca de vinte pesquisadores, do Brasil, do Canadá e da França, que discutirá alguns dos aspectos primordiais da obra do cineasta. 

Pierre Perrault veio uma só vez ao Brasil, em 1996, para a III Mostra Internacional do Filme Etnográfico do Rio de Janeiro, pouco antes de sua morte em 1999. Ele seencontrou nessa ocasião com Jean Rouch, presente no mesmo evento. As filmografias desses dois cineastas apresentam vários pontos em comum, um, explorador do Sahel, do rio Niger e da África do Oeste, o outro, do rio Saint Laurent, da imensa floresta quebequense com seus milhares de lagos e da tundra ártica. Eles desestabilizaram, tanto um quanto o outro, as práticas do cinema documentário, disseminando o cinema direto. A organização dessa retrospectiva, justamente após a de Jean Rouch, em 2009 e 2010, também organizada pela Balafon, oferece ainda a possibilidade de multiplicar as confrontações entre os filmes e a problemática do cinema direto. 

A obra cinematográfica de Pierre Perrault trata de temas e questões do Quebec, que se podem imaginar muito distantes do Brasil, mas que encontram vários ecos na sociedade brasileira, como por exemplo o desaparecimento progressivo de práticas tradicionais, hoje tão discutido no país, ou o tema do descobrimento e da colonização. Certamente, haverá muito o que explorar também num trabalho comparativo entre o cinema brasileiro e o cinema de Perrault. 


A associação Balafon realizou uma mostra do cineasta-antropólogo francês Jean Rouch, autor da obra mais importante de todos os tempos no campo do filme etnográfico, em 2009, na ocasião do Ano da França no Brasil, sendo esta a maior retrospectiva no país – comparável apenas à realizada pela Cinemateca Francesa, em 1999. Pesquisadores e cinéfilos brasileiros tiveram a oportunidade de assistir a todos os filmes do autor em condições de serem exibidos e participar de colóquios bastante enriquecedores sobre sua obra, sua relação com a antropologia e com a linguagem cinematográfica. 91 filmes foram exibidos e debatidos por pesquisadores de renome internacional nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília e a mostra seguiu para mais sete capitais brasileiras.
   

Conheça mais aqui.

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VALE A PENA CONHECER:




                          


Gabriel Figueroa Mateos nasceu em 24 de abril de 1907 e faleceu em 27 de abril de 1997 na Cidade do México. Realizou estudos inconclusos na Academia de San Carlos e no Conservatório Nacional de Música.

Se interessou então por fotografia, e como autodidata foi construindo a linguagem visual que iria atingir seu apogeu na cinematografia.

Em 1935, obteve uma bolsa para estudar em Hollywood, onde teve contato com Greg Toland, a quem ao longo de toda a vida considerou como mestre.

Entre 1932 à 1983, Figueroa participou de 213 filmes. Quase um recorde, se consideramos que quase todos eram de longa-metragem (Billy Bitzer, fotógrafo de Griffith, tem 694 créditos, mas muitos são filmes de duas ou três bobinas, típicos do cinema do mudo).

Figueroa colaborou com diretores notáveis, com destaque para Emilio (El Indio) Fernández, Luís Buñuel , John Ford, John Houston e Luiz Alcoriza. No início dos anos 40 fundou junto com um grupo de artistas a companhia Films Mundiales. Nela realizou mais de 50 filmes com os principais diretores da época: Fernando de Fuentes, Alejandro Galindo, Julio Bracho, Miguel M. Delgado, entre outros.

Também data desta época o início se sua intensa participação no movimento sindical cinematográfico, que mais tarde lhe renderia alguns problemas, inclusive dificuldades para trabalhar nos EUA durante o macartismo.

Fonte: http://www.abcine.org.br/artigos/?id=138&/mestres-da-luz-ii-gabriel-figueroa

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Memória fotográfica de pessoas, automóveis e localidades do Estado de São Paulo


                               


                            Fonte: http://blogs.estadao.com.br/album-de-retratos/carroes/




Se hoje reclamamos de uma frota de veículos absurda que nos leva a várias reflexões sobre a cidade, muito interessante é refletir sobre essa questão há 95 anos. 


O resultado dessa pesquisa gerou o livro Automóveis de São Paulo – Memória fotográfica pessoas, automóveis e localidades do Estado de São Paulo, Malcolm Forest conta que em 1917 a cidade tinha 1.757 automóveis e o interior paulista, 816. Em 1929, já eram 69.515 automóveis em território paulista, sendo 18.226 na capital. Um crescimento exponencial para pouco mais de uma década, mas ainda uma pequena sombra da atual quantidade.


Leia a matéria completa aqui


Veja a entrevista do autor no Programa do Jô 

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Grupo de Trabalho de Antropologia Visual - GTAV-ABA

A Associação Brasileira de Antropologia/ABA é a mais antiga das associações científicas existentes no país na área das Ciências Sociais, ocupando hoje um papel de destaque na condução de questões relacionadas às políticas públicas à defesa dos direitos humanos.
No decorrer de sua história, ela tem sido voz atuante em defesa das minorias étnicas e dos indivíduos discriminados, posicionando-se sistematicamente contra a injustiça social. Sem ter uma linha político-partidária, sua voz inquieta a todos os que não respeitam os direitos humanos. Seu código de ética exige respeito às populações estudadas e clareza dos objetivos da pesquisa para os grupos e populações investigadas.

Em 1996, foi realizado o Concurso de Vídeo Etnográfico no âmbito das atividades da 20ª Reunião Brasileira de Antropologia e, em 1999, a ABA criou no seu corpo diretor o Grupo de Trabalho de Antropologia Visual para assessorá-la nas questões vinculadas à imagem.

O Concurso Pierre Verger está voltado para a área da antropologia visual, e distribui os Prêmios Pierre Verger para filmes etnográficos e ensaios fotográficos. Sua sétima premiação, irá ocorrer na 27ª Reunião Brasileira de Antropologia/RBA, em 2010.

Coleção de Vídeos e Fotos Etnográficos Pierre Verger

Coleção de Vídeos e Fotos Etnográficos Pierre Verger

Coordenações anteriores do GTAV

2000-2002 - Patricia Monte-Mór
2002- 2004 - Cornélia Eckert
2004- 2006 - Renato Athias e Carmen Rial
2006-2008 - Renato Athias
2008-2010 - Clarice Peixoto
2010-2012 - Claudia Turra Magni

Comitê Assessor:
Ana Luiza Carvalho (BIEV/UFRGS e NAVI/UFSC)
Bela Feldman-Bianco (CEMI/UNICAMP)
Carmen Rial (NAVI/UFSC)
Clarice Peixoto (INARRA/UERJ)
Fernando Tacca (UNICAMP)
Lisabete Coradini (NAVIS/UFRN)
Milton Guran
Sylvia Caiuby (LISA-GRAVI/USP)
Cláudia Turra Magni (UFPEL)
Rafael Victorino Devos (NAVI/UFSC)
Edgar Teodoro da Cunha (GRAVI-USP)
Marco Antonio Gonçalves (IFCS-UFRJ)
Rose Satiko Hikiji (LISA-USP)
Silvia Martins (AVAL/UFAL)